Como vem ocorrendo desde 1999, o Governo cubano oferece bolsas de estudo para a Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM), através de várias organizações brasileiras, entre as quais o Partido dos Trabalhadores. Estas bolsas cobrem todos os gastos com o curso, alojamento e alimentação, além de incluírem uma pequena ajuda de custo. Ficam a cargo do estudante as passagens aéreas, tanto agora quanto durante o curso.Para o ano de 2009, o governo cubano ofereceu ao PT 8 vagas (4 para homens e 4 para mulheres). Cabe à SRI realizar o processo pré-seletivo que indicará as pessoas que ocuparão estas 8 vagas.
A seleção final é feita pelo governo cubano. Lembramos que a pré-seleção não gera direito adquirido. Ou seja: a pré-seleção apenas relaciona às pessoas que serão submetidas ao processo seletivo final.
Os pré-requisitos definidos por Cuba (os dois primeiros) e pelo PT (os dois últimos) para participar da pré-seleção são:- ter no máximo 25 anos no momento de iniciar o processo seletivo;- ter concluído o ensino médio (ou equivalente), com obrigatoriedade das matérias de Biologia, Física e Química em todos os anos;- ter estudado todo o período escolar em escola pública;- ter no mínimo 2 (dois) anos de filiação partidária e apresentar carta de recomendação de instância partidária, ou seja, setorial, diretório ou comissão executiva de âmbito municipal, estadual ou nacional.
Esclarecemos que não se trata de recomendação de um membro da instância, mas sim recomendação aprovada em reunião da instância partidária.Além destes pré-requisitos, conforme os termos do comunicado enviado pelo Governo cubano, deve-se enviar a seguinte documentação:
- cópia autenticada da certidão de nascimento;
- certificado de conclusão do ensino médio, com firma reconhecida da assinatura do diretor da escola;
- histórico escolar do ensino médio, com firma reconhecida da assinatura do diretor da escola;
- exame de HIV, com firma reconhecida da assinatura do médico responsável;
- no caso das mulheres, exame de gravidez, com firma reconhecida da assinatura do médico responsável;
- atestado de saúde física e mental, com firma reconhecida da assinatura do médico responsável;
- certidão negativa de antecedentes penais e civis;
- fotocópia da identidade;
- passaporte original válido;
- 6 fotos (duas no tamanho 4x4 e quatro no tamanho 2x2).
- ficha de contatos, contendo números de telefones, correio eletrônico e endereço postal.
Com relação estrita à pré-seleção, a Secretaria de Relações Internacionais vai analisar o conteúdo da seguinte documentação:
- histórico escolar do ensino médio, com firma reconhecida da assinatura do diretor da escola;
- atestado de saúde física e mental, com firma reconhecida da assinatura do médico responsável;
- certidão negativa de antecedentes penais e civis.
A classificação dos candidatos que atendam os pré-requisitos será feita com base em suas notas, contidas no histórico escolar. Em caso de empate, a Comissão Executiva Nacional do PT terá a responsabilidade do desempate.
A documentação deve ser postada no correio até o dia 20 de janeiro, sem prorrogação. Depois de verificadas pela Secretaria de Relações Internacionais, a documentação será enviada para Brasília no dia 27 de janeiro. Portanto, a SRI não aceitará documentos que, mesmo postados até o dia 20 de janeiro, cheguem após o dia 27. Para evitar problemas com a entrega, solicitamos que enviem com aviso de recebimento (AR).
Uma vez concluída a pré-seleção, a lista será enviada à Embaixada de Cuba, a quem caberá realizar a seleção final. Esta seleção incluirá uma entrevista com o/a candidato/a, bem como análise da documentação entregue. O Governo cubano, através de sua Embaixada, pode requisitar o reenvio e/ou atualização de algum documento.
O endereço para o envio da documentação é:Partido dos Trabalhadoresa/c Secretaria de Relações Internacionais – Gabriela CordeiroEdifício Toufic – Setor Comercial Sul, Quadra 2, Bloco C, Entrada 256CEP: 70302-000Brasília - DFPara tirar dúvidas ou obter mais informações, escreva para sri@pt.org.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
NOTÍCIA: Festa petista na Câmara de Vereadores de Lauro de Freitas
A prefeita reeleita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), apontou a implantação do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal como maior desafio da sua segunda gestão à frente da Prefeitura Municipal. Para a alegria dos petistas, Moema foi empossada para o segundo mandato na última quinta-feira (1), em solenidade na Câmara Municipal de Vereadores, que ficou lotada. Do lado de fora, uma multidão acompanhou o ato de posse em dois telões. Lado a lado com a prefeita petista, o presidente Municipal do PT, Apio Vinagre, e o veerador também reeleito, Luis Maciel, assim como os valorosos companheiros Lírio, Sócrates, Nilson, Ariston, Moca, Medina, Sônia, Zé Carlos, Sara, Marizete, Suli, Lourdes, Nadjena, Érica, Victor, Samuel, Tom, Jorge, Sampaio, entre outros.
Neste segundo governo, a prefeita assegurou que dará continuidade ao modelo de gestão dos primeiros quatro anos, mas focará o desenvolvimento sustentável do município. "Daremos prioridade à implantação do Plano Diretor, para que a cidade possa ser pensada, planejada e passe a oferecer uma qualidade de vida melhor ainda para nossa população". Ela também garantiu que o município contribuirá com o Governo do Estado, com políticas de segurança pública e até 2012 continuará investindo em infra-estrutura, em vias alternativas para desafogar a Estrada do Coco, no avanço tecnológico e novos vieses de desenvolvimento. "Os próximos quatro anos serão de muito trabalho e não hesitaremos em seguir buscando os apoios importantes que recebemos dos nossos queridos presidente Luis Inácio Lula da Silva e governador Jaques Wagner para garantir melhores dias à nossa cidade", afirmou a prefeita, que também fez um balanço de sua primeira gestão e agradeceu à população pela vitória expressiva em outubro passado. Cercada pela multidão, depois do seu discurso Moema caminhou até o gabinete onde assinou o termo de posse. Governabilidade – Diferente dos três primeiros anos de sua gestão, em que teve minoria na Casa Legislativa, Moema terá dois terços da vereança na bancada de sustentação: oito dos 12 vereadores. O número garante à prefeita condições de governabilidade tranqüila. "Situação e oposição são dois lados de uma moeda definidos pelas urnas, mas acima desta definição está a razão de ser de estarmos neste espaço institucional: as necessidades e anseios de nosso povo", disse a prefeita, que garantiu dar o mesmo tratamento autônomo e independente à Câmara. Antes da posse da prefeita, os vereadores formaram a Mesa Diretora da Câmara, que ficou com a seguinte composição: presidente José Augusto (PSB), 1º secretário Fausto Franco (PDT), 2º secretário Gilmar Oliveira (PP) e o vice presidente Edilson Ferreira (PRB). Quanto ao secretariado, Moema foi incisiva ao dizer que a nomeação é uma prerrogativa da prefeita e que todos os atuais secretários serão renomeados até que os novos nomes sejam anunciados.
ARTIGO: Por um Diretório Metropolitano
"De nada valem as idéias sem homens que possam pô-las em prática" Karl Marx
Sócrates Santana*
A luta pelo socialismo é de longo prazo. Uma de suas dimensões, no presente, é organizar a luta cotidiana da via institucional na perspectiva de melhorar as condições de vida das classes trabalhadoras. E no município de Lauro de Freitas não é diferente. Neste sentido, a reeleição petista em nosso município lança alguns desafios que irão garantir a continuidade de um projeto viabilizado pela condição de sermos governo. Ser governo é uma das vias adotadas para fortalecermos nossos objetivos de futuro em nossas ações no presente. Só há sentido em intervir na institucionalidade de estado, mesmo sob permanente cerco burguês, se isso servir ao avanço da luta pelo socialismo.
Cabe, portanto, ao governo radicalizar ainda mais na inversão dos investimentos públicos em todas as esferas de poder, para a melhoria das condições materiais da população que vive abaixo da “linha de pobreza”. Retirá-las da situação de miserabilidade é uma exigência ética. Cabe ao governo petista, mas, principalmente ao partido, ampliar a nossa participação nos eventos populares da cidade. Há que se consolidar a crítica às instituições políticas de representação da ordem do capital e propor alternativas de instâncias de poder social. Por isso, ampliar o leque de ação do Orçamento Participativo deste município é algo que se faz urgente e requer a hegemonia desta frente por quadros petistas ou simpatizantes da nossa política.
Para isso, é preciso ampliar também a nossa rede militante. Isso inclui trazer militantes de outros municípios para a administração pública, mas, principalmente para comporem as fileiras do PT Municipal. Precisamos superar o ranço provinciano e forasteiro que rege a nossa cidade e que atrapalhou bastante a condução dos quatro primeiros anos do governo Moema Gramacho. Assim sendo, devemos estimular que o PT de Lauro de Freitas puxe uma campanha no âmbito estadual que crie o Diretório da Região Metropolitana (RM). O objetivo é pôr o município de Lauro de Freitas à frente da condução política da RM e inserir na agenda dos debates do PT Estadual a importância deste município no processo de construção de uma Bahia de todos e todas.
Também fica patente a organização de um Comitê Central, que organize do ponto de vista estratégico um plano que formule políticas do Partido no município à longo prazo. O objetivo é arregimentar quadros políticos no âmbito estadual e nacional no município, criando condições de lançarmos posteriormente candidaturas parlamentares no âmbito estadual e federal, assim como garantir que a absorção de quadros pelo governo não desarticule as ações do partido na cidade. Será o início de uma política partidária com a intenção de eleger no Senado um quadro político puxado pelo município de Lauro de Freitas e a nossa reeleição em 2012.
Em todo esse caminho é preciso definir um método. Uma boa parte do pensamento de esquerda ainda confunde ou não diferencia suficientemente os vários momentos ou níveis de profundidade da práxis social. Isso torna o debate, em geral, infértil. Na teoria crítica de Marx temos pelo menos dois níveis prático-discursivos rigorosamente interligados de forma dialética: o lógico e o histórico. Os dois, histórico e lógico regem um mesmo caminho se coagidos para tal. O que isso significa para nós de Lauro de Freitas?
De maneira pragmática, diríamos que as condições históricas para conduzirmos um processo de emancipação político e econômica na Região Metropolitana de Salvador foram dadas pela ruptura entre a capital baiana e o governo. Quero dizer que a lógica histórica foi coagida (uso positivo do termo) pela administração da prefeita Moema Gramacho, que liderou com o prefeito de Camaçari Luis Caetano um caminho de emancipação em relação a capital.
Moema e Caetano são a forma lógica da história acontecer, não como pura história da liberdade, mas como “história natural”, história coagida. O histórico, em Marx, não é a "pura história" do historicismo, pois é determinado pela lógica sistêmica coercitiva do valor. Quero dizer que trabalhamos para que essas idéias virassem realidade. Agora é preciso avançar e ampliarmos o nosso leque de atuação para toda a Região Metropolitana. Isso requer a nossa participação nas reuniões da Direção Estadual. Neste sentido, o PED de 2009 será fundamental para consolidarmos essa participação. Mas, um passo que pode ser dado é a organização de um grande seminário da Região Metropolitana, tendo como principal ponto de pauta a criação deste Diretório Regional, que deverá ser realizado em nosso município.
*Sócrates Santana é jornalista e membro do Diretório Municipal de Lauro de Freitas
A luta pelo socialismo é de longo prazo. Uma de suas dimensões, no presente, é organizar a luta cotidiana da via institucional na perspectiva de melhorar as condições de vida das classes trabalhadoras. E no município de Lauro de Freitas não é diferente. Neste sentido, a reeleição petista em nosso município lança alguns desafios que irão garantir a continuidade de um projeto viabilizado pela condição de sermos governo. Ser governo é uma das vias adotadas para fortalecermos nossos objetivos de futuro em nossas ações no presente. Só há sentido em intervir na institucionalidade de estado, mesmo sob permanente cerco burguês, se isso servir ao avanço da luta pelo socialismo.
Cabe, portanto, ao governo radicalizar ainda mais na inversão dos investimentos públicos em todas as esferas de poder, para a melhoria das condições materiais da população que vive abaixo da “linha de pobreza”. Retirá-las da situação de miserabilidade é uma exigência ética. Cabe ao governo petista, mas, principalmente ao partido, ampliar a nossa participação nos eventos populares da cidade. Há que se consolidar a crítica às instituições políticas de representação da ordem do capital e propor alternativas de instâncias de poder social. Por isso, ampliar o leque de ação do Orçamento Participativo deste município é algo que se faz urgente e requer a hegemonia desta frente por quadros petistas ou simpatizantes da nossa política.
Para isso, é preciso ampliar também a nossa rede militante. Isso inclui trazer militantes de outros municípios para a administração pública, mas, principalmente para comporem as fileiras do PT Municipal. Precisamos superar o ranço provinciano e forasteiro que rege a nossa cidade e que atrapalhou bastante a condução dos quatro primeiros anos do governo Moema Gramacho. Assim sendo, devemos estimular que o PT de Lauro de Freitas puxe uma campanha no âmbito estadual que crie o Diretório da Região Metropolitana (RM). O objetivo é pôr o município de Lauro de Freitas à frente da condução política da RM e inserir na agenda dos debates do PT Estadual a importância deste município no processo de construção de uma Bahia de todos e todas.
Também fica patente a organização de um Comitê Central, que organize do ponto de vista estratégico um plano que formule políticas do Partido no município à longo prazo. O objetivo é arregimentar quadros políticos no âmbito estadual e nacional no município, criando condições de lançarmos posteriormente candidaturas parlamentares no âmbito estadual e federal, assim como garantir que a absorção de quadros pelo governo não desarticule as ações do partido na cidade. Será o início de uma política partidária com a intenção de eleger no Senado um quadro político puxado pelo município de Lauro de Freitas e a nossa reeleição em 2012.
Em todo esse caminho é preciso definir um método. Uma boa parte do pensamento de esquerda ainda confunde ou não diferencia suficientemente os vários momentos ou níveis de profundidade da práxis social. Isso torna o debate, em geral, infértil. Na teoria crítica de Marx temos pelo menos dois níveis prático-discursivos rigorosamente interligados de forma dialética: o lógico e o histórico. Os dois, histórico e lógico regem um mesmo caminho se coagidos para tal. O que isso significa para nós de Lauro de Freitas?
De maneira pragmática, diríamos que as condições históricas para conduzirmos um processo de emancipação político e econômica na Região Metropolitana de Salvador foram dadas pela ruptura entre a capital baiana e o governo. Quero dizer que a lógica histórica foi coagida (uso positivo do termo) pela administração da prefeita Moema Gramacho, que liderou com o prefeito de Camaçari Luis Caetano um caminho de emancipação em relação a capital.
Moema e Caetano são a forma lógica da história acontecer, não como pura história da liberdade, mas como “história natural”, história coagida. O histórico, em Marx, não é a "pura história" do historicismo, pois é determinado pela lógica sistêmica coercitiva do valor. Quero dizer que trabalhamos para que essas idéias virassem realidade. Agora é preciso avançar e ampliarmos o nosso leque de atuação para toda a Região Metropolitana. Isso requer a nossa participação nas reuniões da Direção Estadual. Neste sentido, o PED de 2009 será fundamental para consolidarmos essa participação. Mas, um passo que pode ser dado é a organização de um grande seminário da Região Metropolitana, tendo como principal ponto de pauta a criação deste Diretório Regional, que deverá ser realizado em nosso município.
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