Sócrates Santana*
Por de trás da curiosa uniformidade do método dos que apoiavam no passado os candidatos de Muniz, estava a tácita suposição de que o eleitorado iria às urnas por estar amedrontado.
A primeira resposta veio nas eleições de 2004. Quatro anos depois, estamos diante da personificação da crueldade. O instinto anti-humanista, liberal, individualista e anticultural do deputado estadual Roberto Muniz estimula a violência, do poder e da crueldade, como se a lei do universo fosse a luta de todos contra todos. A ralé liderada por Leão e Muniz considera os atos de violência e perversidade, como sinais de esperteza.
Não podemos negar que a propaganda é, de fato, parte integrante da "guerra psicológica" de Muniz; mas o terror o é mais. Mesmo depois de atingido o seu objetivo psicológico, a política de terror continua sendo empregada, onde o reino do horror atinge a sua perfeição contra um pequeno eleitorado ainda subserviente aos desmandos dele, como nos campos de concentração nazista.
Ódio de classe - Os últimos recursos eleitoreiros de Muniz exaltam uma expressão utilizada pelo senador Jorge Bornhausen (DEM), que afirmou "A gente vai se ver livre desta raça (sic), por, pelo menos, 30 anos". Assim como o senador democrata, Muniz toma o embate atual com Moema como uma batalha contra o povo - que ele significativamente trata de "raça". Mas, como diria o sociólogo petista Emir Sader, "Obrigado por realimentar no povo e na esquerda o ódio à burguesia".
A militância - Agora é preciso que cada militante se apodere, de início, da própria ação; qualificando-a, situando-a no registro político de Lauro de Freitas, da Bahia e do Brasil. Entender o que realmente está em jogo. É preciso se apropriar de uma vontade de transformação que tira sua força da nossa oposição a eles. Porque, é no campo de oposição entre duas ordens de relações que a militância define o corpo de suas ações também como ordem de organização e transformação.
É a natureza de reação da militância que confere o seu caráter positivo, sua capacidade transformadora. Seu projeto seguirá a direção desta força, que imprimi a sua marca na ordem dos seus ideais. Nesses últimos dias de campanha precisamos conversar com a população em cada rua, travessa, vilarejo, terreiro, igreja, associações, sindicatos, filas de banco e mercado, pontos de ônibus, mostrando a oposição entre o nosso projeto e o deles.
Companheirismo - É preciso re-significar o sentido de companheirismo entre nós e tornar cada candidato a vereador, no candidato do partido inteiro e o principal articulador da campanha majoritária e de todas as candidaturas proporcionais. Seremos um único corpo, marchando em direções diferentes para golpearmos juntos as forças do atraso de Lauro de Freitas com as firmes e delicadas mãos da companheira Moema Gramacho.
Viva Moema - No dia 05 de outubro o dia irá amanhecer feliz. As pessoas estarão nas ruas para expressar sem medo o sorriso da mudança construído ao longo desses quatro anos. E a única sensação de tristeza, ficará por conta da nostalgia do outono. O sol irá invadir a janela e as mãos de Muniz irão tentar esconder o rosto inevitável da manhã, que despertou há 04 anos de um sono profundo. Da escuridão das sombras. Das fotografias em preto e branco. Adeus Leão e Muniz. Adeus passado. Viva Moema! Viva ao PT!
*Sócrates Santana é jornalista, sociólogo, assessor de imprensa do Deputado Estadual Yulo Oiticica e secretário municipal de Comunicação do PT de Lauro de Freitas, Bahia.
Sócrates Santana jornalista DRT 2747
(71) 9997-6605
"Metade da população não dorme porque tem fome; a outra metade não dorme porque tem medo de quem está com fome", Josué de Castro
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
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