Nesta tarde (29/09), às 16h, a Coligação "A Força do Povo" encabeçada pela prefeita Moema Gramacho (PT), concedeu entrevista coletiva sobre a impugnação de pesquisa de opinião das eleições municipais de 2008 em Lauro de Freitas, supostamente realizada pelo Instituto de Estudos e Pesquisas (INESP).
A entrevista coletiva foi concedida pelo presidente municipal do PT de Lauro de Freitas, Apio Vinagre, a secretário de formação, Lourdes Lobo, o secretário de comunicação, Sócrates Santana, pelo advogado da Coligação "A Força do Povo", Otávio Pires e o Deputado Estadual Yulo Oiticica (PT), vice-líder da bancada do governo Jacques Wagner na Assembléia Legislativa da Bahia.
Segundo o processo de impugnação da pesquisa, o juiz da 180º Zona Eleitoral, Isaias de Castro Simões declara que houve utilização fraudulenta do nome do INESP, assim como uso indevido de folhas com timbre da Assembléia Legislativa da Bahia. Simões descreve no documento que há falta de proporcionalidade entre o número de eleitores e o de entrevistados, assim como a ausência de registro do INESP no Tribunal Regional Eleitoral.
Comissão de Ética - O deputado Yulo Oiticica informou aos jornalistas presentes à entrevista coletiva que vai propor ao presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PSDB), juntamente com os dez deputados que compõem a bancada do PT no legislativo baiano, a instalação imediata de uma Comissão de Ética contra o deputado Roberto Muniz, que foi citado pelo juiz Simões como provável patrocinador da pesquisa de opinião.
O parlamentar pepista corre o risco de perder o mandado de deputado, caso seja comprovada a relação entre a fraude eleitoral, o desvio de recursos públicos para fins eleitorais e a sua candidatura. "A lei eleitoral diz que é vedado o uso de materiais ou serviços, custeados pelos governos ou casas legislativas", explica Yulo.
Prisão - Já o advogado da Coligação "A Força do Povo", Otávio Pires, afirmou que a constatação entre o candidato Roberto Muniz e a pesquisa de opinião pode impugnar a respectiva candidatura a prefeitura de Lauro de Freitas, assim como torna-lo réu de um processo criminal, com pena prevista entre 06 meses e um ano prisão.
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